terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Aquela semana

Alô pessoal.
Apareceu o Papaverum Gerus.
Pura cópia, e barata, do Millor, mas o livro dele vale a pena ler. rsrsrs
Pessoas, eu definitivamente não entendi o que esta minha poesia diz. Em que gargalo sentimental eu me encontrava. Mas como diz minha amiga amada Vi, a Obra de Arte (será que esta é?) deve ser lançada ao vento e cada um pega a porção que lhe caiba e coma ou bebe o quanto e como lhe aprouver. rsrsrs Gastei nessa hein. rsrsrs
Beijos a todos e um Feliz Natal e talvez eu só volte no 2009, então bão revelion tamem. rsrsrs
FUI!!!!!!!!

AQUELA SEMANA


Ainda me lembro daquela semana
Em que voltei atrás em minha decisão
Quando mudei de estrada e cheguei do seu lado
E agora, desde lá sou completo com você.

Ainda me lembro daquela semana
Em que tive certeza da minha decisão final
Quando segui meu caminho sozinho
E agora sou eu procurando outro alguém.

Aquela semana foi pesada de mais
Todas as emoções da minha vida estavam em jogo
Meu futuro estava em minhas mãos
E tive medo de jogá-lo no lixo.

Aquela semana foi pesada demais
Todas minhas tristezas me cobravam alegrias
Meu futuro me pediu uma decisão final
E garanti a segurança que me salvou.

Hoje o prazer que teus lábios dão a minha vida
É bom como o doce da fruta
Me mata a sede feito água do coco
Traz calma como o ninar.

Hoje a liberdade que tenho de seu corpo
É como o mundo fora das minhas costas
Me alivia como o prazer feito
Traz paz a minha alma.

Eu não sei bem o que aconteceu aquela semana
Eu não sei bem o que aconteceu na minha vida.
O que será que vem agora?

Gerinho da Terra
Caraguatatuba – 26/12/2005.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Olá pessoal.
Se não estou enganado, na poesia passada não anunciei mas inaugurei a fase Lígia. rsrsrs
Tenho poesias anteriores, mas como coloquei uma da fase mais revoltada com a Lígia, agora coloco uma mais tranquila. Esta poesia iniciei quando ainda estávamos juntos e terminei ela quando já tínha terminado nosso relacionamento.
A idéia começou quando estava olhando uma prova de ótica de uma apostila de concurso com as lembranças da noite anterior que passei junto dela.
Beijo a todos e até a próxima.
FUI!!!!!!!!


ESPELHO

Quatro olhos mirando-se confusos
Dois a dois
Será um par dele e outro dela ou
Serão dois direitos e dois esquerdos?

Quatro olhos buscando o infinito
Funcionam como espelhos face a face
Cada um vê a si mesmo
Dentro do outro até o fim

Serão dois infinitos diferentes,
Cada par com o seu,
Cada direito se vê no esquerdo
Que feito espelho inverte o lado seu?

Pode duas infinitudes virar uma só,
Ou anular-se mutuamente?
Dois olhos, dois pontos uma reta
Quatro olhos, quatro pontos, seis retas

Cada um com sua infinitude
Trocam olhares sem parar
Na noite escura a namorar
Formando um plano de enorme amplitude

Toda vez que os olhos dela buscam o mar
Onde ela busca a felicidade sem fim
Entro entre ambos
E tento roubar os olhos dela pra mim.

Pode um infinito ser maior que outro?
Parece que o do mar sim!
Se não maior, mais potente
Ele roubou meus espelhos de mim

Tentando buscar novamente o chão plano
Ando só, em cima da linha que me restou
Corda bamba da reta dos meus dois olhos sós.
Sonho com a volta do meu reflexo invertido.

Gerinho da Terra
Caraguatatuba 21/10/2005 09h05m

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Boa tarde pessoas.
Este poema é meio malvado.
Não se esqueçam que o que escrevo, faço com os sentimentos daquele momento, escrever é minha válvula de escape, então de quem eu tinha raiva a mais de um mês, já deve ter passado, e as mulheres que eu amei a mais de um mês, já foram trocadas por outras no meu coração. RSRS
Poucos sentimentos ruins permenecem em mim por muito tempo. Eita, eu disse poucos e não nenhum viu!!!!! Tem umas pessoas que eu simplemente não quero topar mais mas quero avisar que não é o caso da Lígia.
Sofri com o nosso relacionamento e com o fim dele também.
Beijos a todos e à Lígia também.
FUI!!!!!!!!!

É LÍGIA


É Lígia, eu descobri seu segredo
Você me fez todo esse mal
Só pra figurar num livro meu
No meu melhor livro

Minha doença é a franqueza
Sua doença é a soberba
Minha falha é a subserviência
Sua falta é a pouca paciência

Fria e triste nem percebe
Meu calor intenso, vulcânico
Mal assume seu tesão,
E o tarado ainda sou eu!

É Lígia!
Eu sou mais forte que você
Aprendendo a gozar e não masturbar

É Lígia
Foi uma pena, por você e
Por mim.
Azar meu e infelicidade sua!
AZAR!

Gerinho da Terra
Caraguatatuba 04/03/2006

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Sem rumo

Este é mais um da coleção, to na merda mesmo. Olha que tristeza do cara. O que a falta de uma amante faz na vida de um homem.
Beijo a todos.
FUI!!!!!!!!

SEM RUMO


Ah estranha angústia
Dessas que deixa a gente feito bola
Nunca sabe pra que lado vai, se vai.
Ah angústia que dói
Dói a dor menos justa
Aquela sem motivo, mas que deixa vivo
Pra doer e doer sem parar.
Ah angústia, a Rosa Luxemburgo falou:
- quem não se movimenta...
Ah angústia que não se sabe de onde
Nem pra onde vai, veio, quando para.
Ah eterna busca que engana
É só ter uma mulher na cama
E pronto, começa tudo de novo
Aparece resposta pra tudo,
Já não sou mais mudo.
Mas a cama cai, com ela em cima
Logo vai, me deixa a sina
De viver angustiado
Bastante calado, irado
Tudo sem graça, o que é tesão?
Ah que angústia.

Gerinho da Terra
Londrina – 18/09/01.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Teu sono

Boa tarde pessoas.
Para o final de semana mais um poema da fase londriniana. rsrs
Este poema foi mais um delírio que tive dvido à alta hora que estava acordado ao lado de uma namorada minha.
Beijos a todos.
FUI!!!!!!!!!!!!




TEU SONO

Teu sono me faz Deus
assisto tua real face/ e não percebes
vejo até os pensamentos seus
mas só os que a tua face entrega/ e não percebes

estás linda, bela
teu rosto deitado ao lado do sol
mais alto, maior que ele
mostra tua força interior
quente, incessantemente persistente
e teus braços, ah! seus braços
apóiam o rosto como anjos sustentando à Deus
Deus sol. Deus lua. Deus tudo
teu tronco completo
não lhe falta carne nem cor
perfeito pra suportares qualquer homem que desejardes
ah! teu tronco, berço meu
onde me senti completo
onde me senti costela
onde me senti homem, filho, amante e até Deus
sobre teu tronco e ventre
depois de cobiçada pelo sol/ teu servo
tuas pernas dobradas me evidenciam teu sexo
pernas lisas, douradas pelo luxúria do sol, pernas lindas
pernas belas, feito força/ feito planta
mas que depende das raízes
das quais me alimento.

Londrina
03/10/2000 01h25m

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Rosário

Bom dia gente.
Rosário é um problema. Duas coisas que devem ser ditas sobre a confecção deste poema.
Eu não estava sob efeito de nenhuma narcótico conhecido rsrsrs e estava estremamente frustrado com minha volta para Ourinhos, largando pela segunda e definitiva vez a faculdade de agronomia na UEL, fato que ocorreu na mesma semana.
Beijo a todos.
FUI!!!!!!!!!!

ROSÁRIO

Passo a passo teço
A minha verdade
Nova realidade
A mais nova lógica

Novo e tolo não vê
Tenta ser atual
Não sente o real
Eu falo do futuro

Eu preparo o mundo
É minha função
Bordar uma nova razão
Razão para não morrer

Ninguém é igual a mim
Muito menos diferente
De perto, qualquer gente
É louco sem fim.


Gerinho da Terra
Londrina – 18/09/01.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Fala pessoal.
Fiquei fora quase uma semana né.
Foi minha equipe de Marketing estratégico quem me informou pra não bombardeá-los com uma poesia todo dia, pois o mundo poderia ficar muito melhor e acabar com as guerras devido a tanto amor espalhado pela rede de computadores, o que acarretaria um enorme número de demissoões nas indústris bélicas de todo o mundo, gerando consequentemente ondas de distúrbios civís acarretando em saques e violência e tanta gritaria que minhas poesias não poderiam ser ouvidas não mais apaziguando os conflitos anteriormente sanados pelas mesmas e já não sei do que tava falando no início deste parágrafo.
UFA!!!!!!!!!
Então, falando da poesia abaixo, foi no dia 7 de março do ano entre 2000 a 2003. Não me lembro, mas é claro, é uma homenagem as mulheres de minha vida em suas múltipla facetas.
Obviamente, "mãe" na poesia é minha MÃE Carmen. A filha são minhas sobrinhas por que to treinando com elas, mas também tem as falas que ouvi de meu irmão, cunhado e amigos. A amante e a amada são as várias (fala Dom Juam) mulheres maravilhosas que cruzaram minha vida. Maravilhosas até as que me fizeram chorar e odiá-las. rsrsrs Umas foram amadas amantes outras o contrário e outras ainda só amadas e umas só amantes.
Amiga, é um caso sério. Tenho várias, mas entre 2000 e 2003 tenho e tinha duas em especial que quero deixar aqui o nome delas. Foram companheiras de fatos importantíssimos na minha vida, não só de alegrias mas de tristezas, de transformação e crescimento pessoal. Paula Araripe e Daniele Do Espírito Santo. Amo vocês demais. Quanto as outras amigas, também amo vocês demais e é claro que na poesia pensei em vocês também.
Beijo a todos e um bom final de semana.
FUI!!!!!!!!!!!


ELAS

Enquanto mãe, escrava dos próprios sentimentos
Enquanto mãe, corroem-lhe a carne e faz-se leite
Enquanto mãe, toda noite companheira da insônia
Enquanto mãe, útero e coração
Enquanto mãe, chinelo na mão

Enquanto filha, protagonista dos melhores momentos
Enquanto filha, pinta as unhas e não toma mais leite
Enquanto filha, quando sai ou adoece me causa insônia
Enquanto filha, muita alegria e diversão
Enquanto filha, alguns sustos e emoção

Enquanto amiga, provedora dos melhores pensamentos
Enquanto amiga, tempera nossa vida como fosse azeite
Enquanto amiga, sempre fiel tanto aqui quanto na Letônia
Enquanto amiga, acolhe com o coração
Enquanto amiga, às vezes pura gozação

Enquanto amante, causa dos piores sofrimentos
Enquanto amante, provedora dos melhores deleites
Enquanto amante, um corpo inteiro cheirando colônia
Enquanto amante, puro prazer, tesão
Enquanto amante, delírio e aflição

Enquanto amada, nunca pertencerá ao esquecimento
Enquanto amada, tudo de mim pra ti dei
Enquanto amada, tanto faz se é Maria ou Sônia
Enquanto amada, é minha questão
Enquanto amada, é minha solução

Enquanto mãe, escrava dos próprios sentimentos
Enquanto filha, pinta as unhas e não toma mais leite
Enquanto amiga, sempre fiel tanto aqui quanto na Letônia
Enquanto amante, puro prazer, tesão
Enquanto amada, é minha questão
Enquanto amada, é minha questão

Enquanto filha, protagonista dos melhores momentos
Enquanto amiga, tempera nossa vida como fosse azeite
Enquanto amante, um corpo inteiro cheirando colônia
Enquanto amada, é minha solução
Enquanto mãe, chinelo na mão

Enquanto amiga, provedora dos melhores pensamentos
Enquanto amante, provedora dos melhores deleites
Enquanto amada, tanto faz se é Maria ou Sônia
Enquanto mãe, útero e coração
Enquanto filha, alguns sustos e emoção

Enquanto amante, causa dos piores sofrimentos
Enquanto amada, tudo de mim pra ti dei
Enquanto mãe, toda noite companheira da insônia
Enquanto filha, muita alegria e diversão
Enquanto amiga, às vezes pura gozação

Enquanto amada, nunca pertencerá ao esquecimento
Enquanto mãe, corroem-lhe a carne e faz-se leite
Enquanto filha, quando sai ou adoece me causa insônia
Enquanto amiga, acolhe com o coração
Enquanto amante, delírio e aflição

Gerinho da Terra
Ourinhos ou Londrina, entre 2000 e 2003.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Bom dia.
Confesso que não gosto desta, parece infantil demais.
Tudo bem, só fazia 3 anos que tinha começado a brincar de escrever e essa deve ter sido uma das dez primeiras. Mas o importante estava aí. A dor. rsrsrs .
Não superestimem a dor nem a menospreze. A dor sempre nos ajuda a buscar o prazer, e viver se entupindo de remédios pra não sentir dor também nos impede de sentir o gozo em toda sua plenitude.
Beijão e um ótimo final de semana.
FUI!!!!!!!!!!!

VOCÊ

Eu quero te ter sem pensar no amanhã
Eu quero tomar todo seu amor
Só para mim, sem pensar nos outros
Queria que minha ressaca fosse você.

Queria te levar pra cama
Queria te ter só minha
Mas te ter só pra mim
É querer o universo só para a Terra.

Tua beleza é uma verdade da filosofia
Como vi no Mundo de Sofia
Tua verdade é eterna e imutável
Tua delícia é flor e cor.

A ti gostaria de deixar meu calor
Mas quando me beija com frieza
Já sei que estou morto
Nem sei mais se quero estar vivo.

Gerinho da Terra
Abril de 1999

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Dissabores

Bom dia pessoal.
Gente, nunca fui um poeta constante. Minhas poesias, como já disse anteriormente, funcionam como válvulas de escape por isso, produzo quando estou com os sentimentos aflorados (fim de um romance por exemplo) ou crises familiares, ou crises mundiais. rsrsrs
Já fiquei dois anos sem nada escrever e já escrevi 3 poesias numa mesma noite.
Esta foi quando já fazia 2 anos que tinha voltado de Londrina (eita cidade maravilhosa), largado da faculdade e não tinha acontecido nada de novo, de legal, de bom.
Daí o mau humor. rsrsr
Beijão e até mais.
FUI!!!!!!!!!

DISSABORES

O azedo me enjoa
Esse azedo que dá de velho
De azedar
Esse azedo de não aguentar mais,
De esperar mais
Cadê o novo?
Cadê o novo que me prometeram?
Cansei de esperar e
Está resolvido.
Não espero mais
E já não sinto mais azedo algum!
Só que o amargo me ferra
Esse amargo me prende
Amargo de remédios ora bolas
O que não tem remédio
Remediado à de ficar!
E que amargo triste
Esse amargo de não ter nem começado
E já ter cansado
Amargo, azedo
Azedo de esperar
Amargo de não começar
Até lembro do salgado
Lembra do seu sal gado?
Você fez, não esperou nem cansou
E recebeu teu salário
Salgado, soldado da vida.
Mas não reclame que o doce você já viu
Lembra daquele doce perfume?
Ou perfume doce?
A tá, era Avon.
Pensou o doce da manga
Ganhou o doce do cio
Te melou de mel uma noite
Te ferroou na outra sem um pio!
Várias vezes te feroou!
Só sei que nesta cozinha farta
De dissabores na vida
Cansei do azedo
Desprezo o amargo
Odeio o salgado
E temo o doce,
Ah! aquele anil!

Gerinho da Terra

Ourinhos 29/06/2003

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Só preciso

Bom dia. Gente, meu blog tá uma merda mesmo???
Me fala aí o que seria bom para melhorar.
Não querem mais poesia?? Querem algum assunto novo??
O problema é que minguém comenta no blog e aí ele fica morto. Vamos descer a lenha no Gerinho da Terra no blog, que se não for muito politicamente incorreto eu publico. O espaço é aberto à críticas ao extremo.
Enquanto não reclamarem, mando as poesias, mas já estou pensando em começar a escrever crônicas ou algo parecido.
Ah! Ajudem a divulgar o blog caraio. Indique ele a mais alguns loucos.


SÓ PRECISO

Só preciso de uma palmeira
E me lembro da torre Eiffel
Já me basta sentir o perfume
E já penso no quanto é linda a flor
É suficiente para lembrar da carência da criança
Quando percebo um olhar solitário
Olhando o sol de manhã
Já sinto a alegria que será o dia.

Mas você?!?!
Você esteve aqui!
Você está lá!
Onde você estará amanhã?
Onde você estará amanhã?

A gente só lembra daquilo que importa
E o que importa está dentro do peito
Na caixinha cardíaca, rude e apaixonada
Que me fala como cheirar, ver, ouvir, degustar e tatear.

Preciso só roubar uma rosa
Para lembrar que a agulha fere
Pegando um pêssego na feira
Me flagro pensando na pele nua
Toda vez que tomo água
Acredito que a vida vai ficar menos árida
Meu lado vampiro se satisfaz
Sempre que como carne.

Mas você?!?!
Você esteve aqui!
Você está lá!
Onde você estará amanhã?
Onde você estará amanhã

Quando ouço as ondas do mar
Lembro das cantigas e eu a balançar
Ao escutar o lamento de um velho japonês
Me dói no peito os choros das crianças de Nagazaki.

Mas você?!?!
Você esteve aqui!
Você está lá!
Onde você estará amanhã?
Onde você estará amanhã

Mas você está em tudo
Que ouço, bebo, toco, enxergo e cheiro.
Se vejo alguém nada a ver
Vejo que ela nada tem a ver com você.
Quando cheiro a rosa me lembro
Do seu cheiro de bebê.
Sempre que protejo alguém
Eu vejo você, criança carente.
Me basta o calor do copo de café
Sinto tua boca quente na minha.
Olhando a criança abandonada na rua
Me vejo no dia em que terminamos.
Para lembrar de você nua
Não preciso mais do que o tirar de uma malha.
Ao balançar o copo cheio
Lembro de você brincando no mar.
O teu sabor
Ah! Esse ainda não saiu da minha boca!

Você está em tudo.
Mas você?!?!
Onde você estará?

Gerinho da Terra
Caraguatatuba – 25/05/06.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Seus cabelos

Eita Londrina, rendeu muito. rsrsrs
Apesar do tanto de maconha que vi ser queimada e ter me transformado no maior maconheiro passivo da humanidade, não é esse o motivo de meus poemas serem uma viagem total. rsrsrs
Eu os releio e nem eu entendo. rsrsrs
Beijos a todos.


SEUS CABELOS

Dos meus três amores,
o primeiro foi longo, o segundo
curto e o último... ah...
esse não sei quanto vai durar.
O que mais me marca nesses amores
são os cabelos, longos ou curtos
ou escondidos dentro delas.
São eles que me faziam e faz lembrar
de modo como beijavam
abraçavam, riam e até gritavam.
Um curto, levemente encaracolado
justamente pra não combinar com a história
longa e reta,
amor e sofrimento, paixão e ciúme
curto, inversamente proporcional ao desejo,
dor, tempo sentido e chorado.
Contrário até ao tempo necessário pra ser sanado
mas finalmente lançado longe, não esquecido
vive ainda em mim, mas como filho crescido e ido.
Depois de muito tempo eu,
murcho, vazio e triste
ah! Aquela mulher linda
longos cabelos, gestos calmos
serenamente Ana.
Sensível, carente de tudo o que toca o coração
seus longos cabelos lembravam cachoeiras
linhas longas, retas, naturalmente selvagens.
Talvez seus cabelos me dissessem
- sou calma, serena, pura, mas com uma selvageria
a ser explorada, ou mesmo desnudada.
Sua pureza de onça
e eu, com minha sede
minha violência grotesca de anta.
Assustei-a, onça selvagem
selvagemente arisca.
É a assustei!
Novamente só, apesar do mundo em minha volta
Mas durou pouco, um ano? Nem isso!
Mudança de casa, gente nova
eu vi ela, terceiro tormento
não naquele momento
cabelo normal, comum demais
pra minha complicada forma de amar
simples demais pra despertar meu desejo.
Mas na segunda vez ela apareceu diferente
fantasticamente atraente, dá até medo!
Falo das minhas qualidades, e até pequenos defeitos
calejado já pela dor cardíaca, vou calmo
calculo minhas chances e fracassos.
Inseguro, sem saber a tenho me experimentando
a posse não é somente o que possuímos,
mas também aquilo que acreditamos possuir.
Dias bons aqueles em que nos amamos.
Dia horrível aquele que deixei você a esperar.
Esta me surgiu calva, mais nua que tudo.
Talvez é isso que me embriagou.
Isso que mais me feriu quando acabou.
Tomara que seus cabelos, ou não cabelos
sigam a regra do inversamente proporcional
que eu não agüento mais.

Gerinho da Terra
Londrina 11/09/2000

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

COMO SEDUZIR UMA MULHER

Então, no ápice da minha pretensão de Don Juan escrevi este poema. Na verdade este poema foi escrito numa hora de coração partido. rsrsr
Este e quase todos os outros. rssrs
Não me lembro bem, mas devia ter perdido alguma gata pra um espertão na mesma noite. rsrsrs




COMO SEDUZIR UMA MULHER


Se fordes tímido
Tome uns tragos
Mas muito cuidado.
Que seja até o ponto
Onde não tenhas medo.
De ti nem dela,
Mas deves ainda
Ter medo do chão.
Se fordes bêbado
Finjas!
Pode até tomar uns tragos
Mas observe!
Bebas somente até
Não confundi-la com a garrafa.
Ela deves ser o último gole
Ela precisa sentir ser a cura.
Se fordes poeta
Negue!
Sejas duro, frio.
Não a deixes perceber
Que já a ama,
Sejas cínico, até hipócrita
Podes até cantar uns versos
Não devem ser seus
Pois podes trair-se.
Se fordes cretino,
Negue!
Não sei porque
Mas as mulheres adoram a mentira!
Por isso tens vantagens
Nas artes da sedução.
Seja amável, apaixonado,
Prometas tudo
Tudo o que jamais irá cumprir
Elas adoram promessas impossíveis!

Sei que podem perguntar:
- Quem és para me ensinar?
Sempre estás só e
Quase não conquistas ninguém.
Eu sei!
Mas sei, aprendi da forma difícil,
Tentei seduzir e
Não conseguí.
Tentei de todas as formas
Das mais sinceras às mais inescrupulosas,
Só que nos momentos errados.
E se perguntas, porque negar?
Fingir o que não se é?
A sedução meu amigo
Não é a arte de se mostrar
É a arte da propaganda!
Depois de seduzida,
Aí sim, é o momento
De ir à esbórnia,
É a hora de ir ao bar,
É até de versar.
Pode-se até amar,
Mas negue!
Não sei por que,
Mas as mulheres adoram mentiras.


Gerinho da Terra
Londrina – 28/06/06.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Mais 3 para o final de semana

Bom dia.
Hoje posto mais três por que no final de semana fico sem net.
A primeira é daquelas que o coração tá triste. rsrsrs Foi num niver meu, já estava bem bêbado e aí já misturei o final da festa e da cerveja com o final recente de um namoro meu.
A segunda, eu desço a lenha em Sampa. Quero deixar claro que não odeio Sampa, só odeio coisas que existem naquela cidade de uma forma mais escancarada que nas outras. Aliás, to indo pra lá hoje e só volto domingo pra minha praia.
A terceira foi uma das primeiras que fiz e com a qual ganhei um concurso lá em Ourinhos (capital mundial da poesia de Ourinhos).
Beijão a todos, um bom final de semana.
FUI!!!!!!!!!!!!

SOBRAS

Fim de festa
Copos marcados pelo batom
Vazios, tão vazios que doem
Mas a marca do batom
Ah!, essa cheia de significados
Lembra aboca molhada
Lembra o beijo que dei, e me dei
Vem a imagem dela sorrindo
Vem ela me dizer que esfriou
Esfriou como esfriou a sala
Quando se foram os amigos
Quando ela se foi
Sinto-me no espaço sideral
Perto de mil mundos e só
Um silêncio que me arrebenta os tímpanos
Pra que tímpanos, estou só
Só eu e os copos e os mundos, e só
Fim de festa é isso
Solidão, copos com batom e espera
Por outro dia de festa,
Talvez demore mais que um ano!

Gerinho da Terra
Londrina 11/09/2000





SAMPA DE DOIS PONTOS


“Em São Paulo se come muito bem”!
tem farofa e caviar vencido neném.
Achei um tomate velho pra fazer um penne ao sugo.
Nossa! Pega o resto de sardinha ali no fundo.
“Em São Paulo se dorme muito bem”!
tem terraço Itália, tem o aterro do Belém.

Em São Paulo se dorme muito bem
tem o Fasano, tem cama na Sé também
- me faça uma reserva nas galerias do Sena
ou num quarto de frete pro Tietê, que cena.
Em São Paulo se dorme muito bem.
Tem quarto com cama retrátil, ali na Praça Mauá.

“Em São Paulo divertisse-se muito bem!”
Tem o Interlagos e o Ibirapuera também
tem tiro ao alvo nos quiosques da PM
tem pega ladrão, apaga eles na escuridão.
Em São Paulo divertisse-se muito bem
Na rua ou em casa, as balas perdidas,
Brincando de pique esconde te encontram meu bem.

Gerinho da Terra
Ourinhos 13/04/2004





O SANTO

O santo não faz o bem para ter com Deus após a morte
O santo faz o bem, pois ele já vê Deus em todo Homem
O santo não tem religião
O santo tem Deus, Homens, Irmãos.

O santo não faz o bem como sacrifício a Deus
O santo se satisfaz quando faz o bem aos Seus
O santo não sofre
O santo se realiza porque é assim que Deus quer.

O santo não sabe que o é
O santo o é, Por que sabe amar
O santo não é culto e falso
O santo é coloquial e verdadeiro.

O santo não é um Homem
O santo é um Povo
O santo não ser só homem
O santo precisa servir o homem.

O santo não olha o céu e procura de Deus
O santo faz o bem pra agradecer suas estrelas
O santo faz o bem aos Homens
O santo é mal aos olhos de alguns homens.

O santo é a criança eterna
O santo é o filho eterno
O santo vê o pai nos mais novos.
O santo vê a mãe nos mais velhos.

Não quero ser santo
Apenas busco a santidade
Sem o compromisso de conseguí-lo
Pois o Santo simplesmente o é.

Gerinho da Terra
03/05/1998

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Catarata seletiva

Então, hoje acordei com a vista embaçada, abri o blog e fiquei pensando que poesia colocar. Claro que tinha que ser esta.
Beijo a todos a à musa filha da puta que me inspirou a fazer esta poesia.
FUI!!!!!!!



CATARATA SELETIVA

Estranho, não consigo lembrar do teu rosto.
Sempre me vem confuso, opaco.
Talvez tua beleza facial era o que menos importava
E realmente o que mais me vale de ti é seu ser, é tua alma?
Não sei!
Estranho, lembro do rosto de tua mãe, de seu irmão.
Destes que uma ou duas vezes vi
Mas o teu eu não vejo claramente
Será uma defesa interna, um não querer sofrer?
Estranho, sei que é loira, delicadamente magra
E seu rosto não me vem claro, nítido.
Será que o que sinto não é amor
E essa agonia é da certeza de não ter te visto de verdade?
Essa agonia seja uma grande curiosidade?
Não sei, só sei que dói, ah! Dói demais.
Estranho esse desejo de lhe ver novamente
Misturado com o medo de ver e não ter
Talvez precise vê-la de novo, só pra lembrar teu rosto,
E tirar esse opaco que me vem, talvez reflexo dos meus dias.
Estranho é que me dizem que gosto de sofrer,
Talvez tenham razão, meia razão!
Eu gosto mesmo é de sentir, seja alegria ou tristeza,
Sentir realmente meu coração, rir chorar.
Estranho os tempos de coração vazio,
Não que consiga me lembrar deles
Não se lembra do vazio ou do que não existe,
Mas é difícil esquecer um sentimento!
E me dói não lembrar dele.
É como querer uma só alma, e a tua.
E me traio quando faço isso, por que perco a minha.
Estranha essa ferida, mas há de criar casca,
E é claro que as vezes ao coçar a casca sai,
E volta a doer, sangra demais, mas a casca vai
Ficando cada vez mais fina, até que não dói mais.
Estranho, depois disso fica só a mancha
Uma vaga lembrança, mas não dói mais
E o meu medo é disso, aquela mancha vazia.
Boas ou más lembranças eu vejo ali só uma mancha vazia.

Gerinho da Terra – 11/03/02.
Salto Grande

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Futebol. Domingo tem festa

Bom dia pessoas.
Acordei agitado hoje.
To até querendo bater uma bola, ou duas. rarararara
Beijo a todos.


FUTEBOL – DOMINGO TEM FESTA

O grito, a torcida, o campo
Os times, os fogos, os homens
O árbitro, a moeda o apito
A bola rola, a bola apanha, a bola fora
A bola na mão, o pé na bola, a bola no pé

Um drible, dois dribles, a falta
O apito, a dor, a maca
O resmungo, na mão, o cartão
A barreira, a bola, o goleiro
O apito, o pé na bola, a bola no gol

Domingo tem festa

Luís Rogério Gomes Zanuto 02/09/1996

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Bons sonhos

Este poema de 2002 foi pra acalmar a tensão que tive depois de um sonho bão tamem.
E é aquilo gente, se gostou pode usar, se não, pode falar.
Não acredito em "Direitos Autorais", portanto tudo o que escrevo é aberto, pode ser modificado sem prévia autorização (desde que informe que modificou e se identifique).
Uma hora dessas quero discutir aqui no blog sobre direitos autorais.
E aí vai a poesia.

BONS SONHOS

Quem é essa mulher
Que me beija do nada?
E me deixa extasiado e calmo
E esqueço a tristeza?
Como ela pode dizer a verdade
E eu não me irritar?
Vem me acordar desse sono
Pra ficar com você
Não fica longe de mim
Vem com meus lábios
Me beija de novo
Pra nunca sentir sono

Mas você é como minha consciência
Dentro de mim, no entanto tão distante
Um sonho bom que tive
Pra nunca mais ficar triste

Você vem quando não espero
Me pega de surpresa
Nem toda noite você aparece
Mas quando amanhece
Você não está aqui
Só dentro de mim.
E é justamente quando estou no escuro
Que você vem me trazer luz.
Talvez seja uma vampira
Que me faz eterno toda noite
E quando chega o dia
Me deixa com saudade da noite.


Gerinho da Terra
Salto Grande 05/05/2002

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

AMASSA

Eu gosto de reclamar né.

AMASSA

Amassa a massa
Põe o ovo na massa
Amassa o povo até virar massa
Assa
Assa a massa com ovo
Passa do ponto e queima o povo
Acha o ponto da massa
Que o povo virou ovo
E começa tudo de novo
Amassa a massa
Põe ovo na massa de novo.

Gerinho da Terra
Ourinhos 28/02/2004

ADRIANA

Depois de um tempo descansando estou de volta.
Mais algumas poesias minhas.
Abraço

Adriana

Adriana, alma de quem?
Adriana, alma de que?
Alma de quem luta
Alma nada bruta

Adriana, menina linda
Adriana, pele clara
Alma fina
Alma rara

Adriana que veio
Adriana que vai
Tristeza que fica
Alegria que vai

Lembrança que fica
Presença que vai
Presença que vai longa daqui
Lembrança que do coração não sai

Vai viver novas histórias
Num lugar longe daqui
Mas a saudade que vai deixar
Não deixará esquecer as daqui

Gerinho da Terra
Caraguatatuba, 16 de abril de 2008.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Mais 3 pro final de semana

Mandando mais três pro final de semana não ficar sem.
Beijos e divirtam-se bastante.
FUI!!!!!!!

A CAUSA

Você nunca sai da minha cabeça.
Vezes é o Pai, outras Keyne
Vezes o calor do abraço de qualquer uma
Outras é o olhar compreensivo de Lígia.

Como tudo que é amado é cuidado!
Te sinto quando sinto frio
Te vejo no abraço de natal
Guardo você lá no quente, do coração.

Quando aceito o colo de Adriana
Quando peço um beijo a Lígia
Quando estou no solo com Mirela
É você quem está próximo de mim.

Você quem deveria me ensinar a amar
Vezes chegou perto, outras longe foi pouco
Vezes tua segurança senti, outras todas, não!
Outras estava lá, ene vezes sem estar.

Como te vejo em Keine, em Lígia
Te sinto no gole de cerveja
Te vejo no Pai ausente
Guardo seu esquecimento em mim.

Parabéns por tudo o que fez, outras boas
Sempre erradas vezes erradas
Me aguarde, eu voltarei!!!

Gerinho da Terra
Caraguatatuba – 01/06/06.





A HISTÓRIA


Preciso especular sobre o futuro
E não sei ao certo como
Não sei se especulo por mim
Ou se devo prestar atenção no hoje

Vou por mim, pedaço por pedaço
Até inteiro descobrir o futuro
O futuro que não verei
Não sei, o futuro é imprevisível

Dois mil e dez, dois mil trezentos
Qualquer especulação pra mais de dois
É pura loucura, é burrice
Que às vezes funciona

Disseram-me que preciso usar a razão
Eu disse que o mundo é pura emoção
Mas por ser puro êxtase racional
Vou tentar definir o mundo com os dois.

Dois pontos que se unem
No homem, esse confuso
No cotidiano vivemos a razão dos outros
Mas na história, essa louca, é emoção!
Vou especular...

Gerinho da Terra
Londrina – 27/05/01 04h20min



ACORDA POVO

Cansei de me calar
Diante de tanta fome
Quero honrar meu nome
Tenho gana de gritar.

Pátria Brasil, povo cafuzo mil
Não quero que esqueça de ser gentil
Enfrenta de verdade a elite vil
Façamos a revolução do povo bravio.

Quero um povo sábio e forte
Mas quero que todos tenhamos porte
Pátria que cobice a razão
Sem deixar de usar o coração.

Pátria Brasil, mãe de si mesma
Pátria mãe veja, não seja vesga
Pátria mãe que divide seu pão
Pátria mãe que divide seu chão.

Meu povo, deixe já sua vida torpe
Meu povo não se deixe morrer de fome
Acorde desse seu sono, meu povo forte
Vamos pra luta, mostre seu porte.

Gente Brasil, povo gentil
Povo tardio lute a mil
Mostra que sua juventude
Tem força e atitude.

Gerinho da Terra.
Londrina 23/04/2000

Pobre de tudo

2ª Poesia.
E toma lá! rsrsrs

POBRE DE TUDO


Filho de pai pobre
Não pode estudar
Seu pai pediu-lhe o livro
E deu-lhe a enxada para trabalhar

De dia trabalhava na roça
De noite lamentava
Tristes calos nas mãos
E nenhum livro para folhear

Levava uma vida triste
Mas era a vontade de Deus
Quem são esses homens então?
Que no palanque e microfone na mão
- Eu resolvo seu problema, irmão!

Então seu filho nasceu
E o amou como tinha de ser
Não vai passar fome
- Nem que eu tenha que morrer!

Com o facão ele corta a cana
Pro país mais e mais progredir
O progresso não v6e, oh coitado!
O dinheiro está fora do estado...

Se o patrão xinga, ele abaixa a cabeça
Fica todo envergonhado...
Vergonha da covardia!...
Covarde não, é um pobre coitado!

Coitado não teve a sorte
Não teve cedidos os seus direitos
Sentiu na barriga a fome.

A cachaça lhe faz esquecer
A dor que lhe deu em falar:
- Me de esse livro menino!
Toma a enxada e vai trabalhar.


Gerinho da Terra
Santa Cruz do Rio Pardo – 30/06/96.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A primeira poesia

Esta foi minha primeira poesia.
Cada dia postarei uma e derrepente alguém descobre elas.

AUTO-RETRATO


Não sou só alegrias
Sou sorrisos escondendo lágrimas
Sou homem com mente de criança
Sou criança respondendo como adulto.

Não quero ser dono do mundo
Só quero ser dono de mim
Respondo as perguntas dos outros
Não sei, ninguém sabe de mim.

Não quero ser igual à meu pai
Não quero ficar velho assim
Tentando ser diferente
Perco hoje meus dias assim.

Queria ser igual à minha mãe
Queria amar Deus assim
Como posso ser eu igaul ela
Se nem me amo tanto assim?


Gerinho da Terra
Santa Cruz do Rio Pardo – 30/06/96.



Esse foi meu primeiro poema. Antes nunca havia escrito nada que não fosse uma redação escolar e tinha dificuldade de expressão escrita.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Fiat Lux

E tá feita a luz, mas olha a conta!
Hoje inicío o meu blog e espero que as pessoas o descubram!
Pra quem gostar, beijos.
Pra quem não gostar é só falar e tchau.