quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Dissabores

Bom dia pessoal.
Gente, nunca fui um poeta constante. Minhas poesias, como já disse anteriormente, funcionam como válvulas de escape por isso, produzo quando estou com os sentimentos aflorados (fim de um romance por exemplo) ou crises familiares, ou crises mundiais. rsrsrs
Já fiquei dois anos sem nada escrever e já escrevi 3 poesias numa mesma noite.
Esta foi quando já fazia 2 anos que tinha voltado de Londrina (eita cidade maravilhosa), largado da faculdade e não tinha acontecido nada de novo, de legal, de bom.
Daí o mau humor. rsrsr
Beijão e até mais.
FUI!!!!!!!!!

DISSABORES

O azedo me enjoa
Esse azedo que dá de velho
De azedar
Esse azedo de não aguentar mais,
De esperar mais
Cadê o novo?
Cadê o novo que me prometeram?
Cansei de esperar e
Está resolvido.
Não espero mais
E já não sinto mais azedo algum!
Só que o amargo me ferra
Esse amargo me prende
Amargo de remédios ora bolas
O que não tem remédio
Remediado à de ficar!
E que amargo triste
Esse amargo de não ter nem começado
E já ter cansado
Amargo, azedo
Azedo de esperar
Amargo de não começar
Até lembro do salgado
Lembra do seu sal gado?
Você fez, não esperou nem cansou
E recebeu teu salário
Salgado, soldado da vida.
Mas não reclame que o doce você já viu
Lembra daquele doce perfume?
Ou perfume doce?
A tá, era Avon.
Pensou o doce da manga
Ganhou o doce do cio
Te melou de mel uma noite
Te ferroou na outra sem um pio!
Várias vezes te feroou!
Só sei que nesta cozinha farta
De dissabores na vida
Cansei do azedo
Desprezo o amargo
Odeio o salgado
E temo o doce,
Ah! aquele anil!

Gerinho da Terra

Ourinhos 29/06/2003

Um comentário:

Unknown disse...

Fala Gero,
Todo artista tem seu reconhecimento, seja em vida ou póstumo. Espero que o seu seja em vida, rsrsrs.
Vamos divulgar esse blog e coloque algumas fotos de suas amigas aí de Caraguatatuba e quando estiver aí no Resort gostaria de conhecê-las.
Abraço forte,
Popó