quinta-feira, 9 de abril de 2009

Mariana

Hoje é só uma.
Uma só por que fiz pensando na Mariana (minha paixão platônica de Ubatuba) e amanhã é niver dela e não poderei postar nada por que não tenho net em casa, ainda.
Beijos e muito chocolate a todos neste final de semana.
FUI!!!!!!!!


Mariana

Quantas palavras eu preciso pra dizer quem é você
e o quanto você importa pra mim?
Quanto tempo precisei pra te conhecer,
e quanto vou precisar pra ter você aqui?
Levei a vida toda procurando um beijo doce
Encontrei esse mel na sua boca, Mariana.

Mariana
Menina doce de olhar assanhado
Volta e vem logo pro meu lado, de novo
Só eu sei do teu cheiro por inteiro
Quero você sempre do meu lado, te chamo

Ao te ver naquela festa, já soube que era você
Que tinha uma boca doce assim
Longe de ti começo a enlouquecer
Eu te quero novamente perto de mim
Vou te buscar e te colocar ao meu alcance
Encontrei mais conforto no seu corpo, Mariana

Mariana
Menina doce que não dança acanhada
Volta e vem logo pro meu quarto, de novo
Só eu sei do teu corpo por inteiro
Quero você sempre do meu lado, e como

Eu já vivia alegre até saber de você
Agora quero o infinito sim
A noite inteira até ver o sol nascer
Eu vou estar por dentro e por fora de ti
Quero teu corpo cheiroso junto, como se fosse meu.
Como se ele fosse de fato meu, Mariana

Mariana
Mulher feito fogo selvagem alastrado
Saia do seu mundo e descubra um outro
Anda pele macia, sou tão bruto quanto precisa
Você é entrada, prato principal e doce Mariana.

Gerinho da Terra
Caraguatatuba – 06/04/2009
23h20min

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Mais três parte três. rsrs

O primeiro poema de hoje não é recomendado que se comente, pelo menos negativamente, sob o risco de ser identificado como personagem principal do poema.
o Segundo poema foi o primeiro que eu fiz à duas mãos e infelizmente não tive a oportunidade de fazer outros. O Airton estava apaixonado por uma colega nossa, lá do colégio agrícola em que estudávamos e me pediu. Isso foi na época que que comecei a escrever poemas e ele me pediu uma ajuda.
O terceiro poema foi uma brincadeira que fiz numa hora que estava à toa. Pra ser sincero, adoro este poeminha até hoje.
Beijos e até breve.
FUI!!!!!!!!


O CHATO


O chato é quem para o som
Ele pode ser sem querer
É o que dá a notícia
Pode ser querendo delatar.

O chato delata o outro, sempre
Ele sabe que o outro é espelho
E fica revoltado consigo, quando olha da sacada
Que é só mais um chato.

Levanta reclamando do dia azul
Sai de casa falando da péssima noite
Trabalha pensando na dor de amanhã
Vai deitar reclamando o que perdeu o direito.

O chato é um porre
O chato é uma ressaca
O chato é uma chateação
O chato não morre!


Gerinho da Terra
Caraguatatuba – 01/06/06.



PAIXÃO


Ela passou, arrasou meu coração
Fiquei sem saber o que fazer
O dela e o meu coração

Mas, vi que não passou de um sonho
Foi apensa ilusão
Para tudo isso não encontrei explicação

Passou por mim e enganou meu coração
Ela fez isso comigo
Nem me deu satisfação

Eu ainda penso nela
Nem sei qual a razão
De tanto sofrimento, tanta paixão.

Airton Luiz e Luís Rogério
05/09/1996



POESINHA

Leca, que tá longe
me falou pra não esquentar
pra eu dar no pé logo
aqui não dá mais pra ficar.

Talvez estude na Sourbone
vá a várias festas por lá
talvez venda whisky como Al Capone
e até mande uma grana pra cá.

Quem sabe não melhore tudo
quando achar meu novo lugar
de repente eu fico surdo
e começo a namorar?

Gerinho da Terra
Ourinhos 13/04/2004

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Mais três.

Parece coisa do Freud, mas esta primeira, Conciência, foi a partir de um sonho que tive. A segunda, bem, a segunda. A última foi num dia meio "Um dia de fúria".
Abraços a tods e boa leitura.
Viva o amor, viva a rebeldia, viva a insatisfação, viva eu, viva tudo, viva o Chico Barrigudo.
FUI!!!!!!!!!!


CONSCIÊNCIA

Eu vi minha consciência
E ela me veio tão bela.
E ela era serena e
Me peguei seduzido por ela.
Até me apaixonei, bela.
Até sinto saudade dela.
Coisas que eu detesto ouvir
Ela me disse tão claro e suave
Que me mudou algumas verdades.
E agora que passou
Essa oportunidade única,
esse encontro entre eu e ela
tão direto, sincero e calmo
fiquei perdido, buscando
outra linha, de preferência reta
pra tocar o que me resta
de vida, e talvez essa linha
que eu procuro me leve até ela.
Que vontade de revê-la
Mas parece que vou esperar
Talvez só a encontre novamente
Na hora de encontrar aquela que me mostrou
Sem pudor, sem perversão
De forma tão clara
Tão direta e suave
A dura realidade
Que é a vida!
Amar é querer bem sem precisar estar com alguém!

Gerinho da Terra – 14/02/02
Ourinhos

LÍGIA

É Lígia, eu descobri seu segredo
Você me fez todo esse mal
Só para figurar num livro meu
No meu melhor livro

Minha doença é uma franqueza
Sua doença é a soberba
Minha falha é a subserviência
Sua falta é a paciência

Fria e triste nem percebe
Meu calor intenso e vulcânico
Mal assume seu tesão
E o tarado ainda sou eu!

É Lígia!
Eu hoje sou mais forte
Sou mais eu do que você
Aprendendo a gozar e não disfarçar!
É Lígia foi uma pena, por você e
Por mim
Azar meu, infelicidade sua!
AZAR?

Gerinho da Terra
São Paulo – 04/03/06.



NA CONTRA MÃO

Hoje acordei com vontade de ir à forra
Lembrei de todos os seus sonhos e desejos
E me deu uma vontade imensa de conquistá-los.
Não pra lhe dar de presente, não mesmo
Mas pra jogar na tua cara,
Por ter me jogado fora da tua vida

Sei lá o que me fez pensar assim.
Será a tênue linha entre o ódio e o amor?
Ou será que a distância nos clareia as idéias Claire,
E me mostrou que o fim do calor
Foi causado pelos seus desejos
Eles criaram uma distância entre nós,
Te chamando pra cadeira ao lado
E quando percebeu era tarde demais.
Eu nem tive tempo, fiquei atordoado
Não esperava depois de tudo o que fiz, final tão atroz
Hoje estou com muita raiva de você
Mas não é todo dia assim
Normalmente é desejo de ter você comigo
Como pode ver eu tenho desejo sim
E meu plano era tocar a vida com você

Mas tolo o que põe as pessoas em primeiro plano?
Sua pequena felicidade se compra num shopping
Alguns que se afastam das compras
Percebem como estão todos anestesiados
Correndo atrás do que não precisam
No sentido contrário ao meu, felicidade.

Gerinho da Terra
Ourinhos 26/06/2002