terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Aquela semana

Alô pessoal.
Apareceu o Papaverum Gerus.
Pura cópia, e barata, do Millor, mas o livro dele vale a pena ler. rsrsrs
Pessoas, eu definitivamente não entendi o que esta minha poesia diz. Em que gargalo sentimental eu me encontrava. Mas como diz minha amiga amada Vi, a Obra de Arte (será que esta é?) deve ser lançada ao vento e cada um pega a porção que lhe caiba e coma ou bebe o quanto e como lhe aprouver. rsrsrs Gastei nessa hein. rsrsrs
Beijos a todos e um Feliz Natal e talvez eu só volte no 2009, então bão revelion tamem. rsrsrs
FUI!!!!!!!!

AQUELA SEMANA


Ainda me lembro daquela semana
Em que voltei atrás em minha decisão
Quando mudei de estrada e cheguei do seu lado
E agora, desde lá sou completo com você.

Ainda me lembro daquela semana
Em que tive certeza da minha decisão final
Quando segui meu caminho sozinho
E agora sou eu procurando outro alguém.

Aquela semana foi pesada de mais
Todas as emoções da minha vida estavam em jogo
Meu futuro estava em minhas mãos
E tive medo de jogá-lo no lixo.

Aquela semana foi pesada demais
Todas minhas tristezas me cobravam alegrias
Meu futuro me pediu uma decisão final
E garanti a segurança que me salvou.

Hoje o prazer que teus lábios dão a minha vida
É bom como o doce da fruta
Me mata a sede feito água do coco
Traz calma como o ninar.

Hoje a liberdade que tenho de seu corpo
É como o mundo fora das minhas costas
Me alivia como o prazer feito
Traz paz a minha alma.

Eu não sei bem o que aconteceu aquela semana
Eu não sei bem o que aconteceu na minha vida.
O que será que vem agora?

Gerinho da Terra
Caraguatatuba – 26/12/2005.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Olá pessoal.
Se não estou enganado, na poesia passada não anunciei mas inaugurei a fase Lígia. rsrsrs
Tenho poesias anteriores, mas como coloquei uma da fase mais revoltada com a Lígia, agora coloco uma mais tranquila. Esta poesia iniciei quando ainda estávamos juntos e terminei ela quando já tínha terminado nosso relacionamento.
A idéia começou quando estava olhando uma prova de ótica de uma apostila de concurso com as lembranças da noite anterior que passei junto dela.
Beijo a todos e até a próxima.
FUI!!!!!!!!


ESPELHO

Quatro olhos mirando-se confusos
Dois a dois
Será um par dele e outro dela ou
Serão dois direitos e dois esquerdos?

Quatro olhos buscando o infinito
Funcionam como espelhos face a face
Cada um vê a si mesmo
Dentro do outro até o fim

Serão dois infinitos diferentes,
Cada par com o seu,
Cada direito se vê no esquerdo
Que feito espelho inverte o lado seu?

Pode duas infinitudes virar uma só,
Ou anular-se mutuamente?
Dois olhos, dois pontos uma reta
Quatro olhos, quatro pontos, seis retas

Cada um com sua infinitude
Trocam olhares sem parar
Na noite escura a namorar
Formando um plano de enorme amplitude

Toda vez que os olhos dela buscam o mar
Onde ela busca a felicidade sem fim
Entro entre ambos
E tento roubar os olhos dela pra mim.

Pode um infinito ser maior que outro?
Parece que o do mar sim!
Se não maior, mais potente
Ele roubou meus espelhos de mim

Tentando buscar novamente o chão plano
Ando só, em cima da linha que me restou
Corda bamba da reta dos meus dois olhos sós.
Sonho com a volta do meu reflexo invertido.

Gerinho da Terra
Caraguatatuba 21/10/2005 09h05m

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Boa tarde pessoas.
Este poema é meio malvado.
Não se esqueçam que o que escrevo, faço com os sentimentos daquele momento, escrever é minha válvula de escape, então de quem eu tinha raiva a mais de um mês, já deve ter passado, e as mulheres que eu amei a mais de um mês, já foram trocadas por outras no meu coração. RSRS
Poucos sentimentos ruins permenecem em mim por muito tempo. Eita, eu disse poucos e não nenhum viu!!!!! Tem umas pessoas que eu simplemente não quero topar mais mas quero avisar que não é o caso da Lígia.
Sofri com o nosso relacionamento e com o fim dele também.
Beijos a todos e à Lígia também.
FUI!!!!!!!!!

É LÍGIA


É Lígia, eu descobri seu segredo
Você me fez todo esse mal
Só pra figurar num livro meu
No meu melhor livro

Minha doença é a franqueza
Sua doença é a soberba
Minha falha é a subserviência
Sua falta é a pouca paciência

Fria e triste nem percebe
Meu calor intenso, vulcânico
Mal assume seu tesão,
E o tarado ainda sou eu!

É Lígia!
Eu sou mais forte que você
Aprendendo a gozar e não masturbar

É Lígia
Foi uma pena, por você e
Por mim.
Azar meu e infelicidade sua!
AZAR!

Gerinho da Terra
Caraguatatuba 04/03/2006

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Sem rumo

Este é mais um da coleção, to na merda mesmo. Olha que tristeza do cara. O que a falta de uma amante faz na vida de um homem.
Beijo a todos.
FUI!!!!!!!!

SEM RUMO


Ah estranha angústia
Dessas que deixa a gente feito bola
Nunca sabe pra que lado vai, se vai.
Ah angústia que dói
Dói a dor menos justa
Aquela sem motivo, mas que deixa vivo
Pra doer e doer sem parar.
Ah angústia, a Rosa Luxemburgo falou:
- quem não se movimenta...
Ah angústia que não se sabe de onde
Nem pra onde vai, veio, quando para.
Ah eterna busca que engana
É só ter uma mulher na cama
E pronto, começa tudo de novo
Aparece resposta pra tudo,
Já não sou mais mudo.
Mas a cama cai, com ela em cima
Logo vai, me deixa a sina
De viver angustiado
Bastante calado, irado
Tudo sem graça, o que é tesão?
Ah que angústia.

Gerinho da Terra
Londrina – 18/09/01.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Teu sono

Boa tarde pessoas.
Para o final de semana mais um poema da fase londriniana. rsrs
Este poema foi mais um delírio que tive dvido à alta hora que estava acordado ao lado de uma namorada minha.
Beijos a todos.
FUI!!!!!!!!!!!!




TEU SONO

Teu sono me faz Deus
assisto tua real face/ e não percebes
vejo até os pensamentos seus
mas só os que a tua face entrega/ e não percebes

estás linda, bela
teu rosto deitado ao lado do sol
mais alto, maior que ele
mostra tua força interior
quente, incessantemente persistente
e teus braços, ah! seus braços
apóiam o rosto como anjos sustentando à Deus
Deus sol. Deus lua. Deus tudo
teu tronco completo
não lhe falta carne nem cor
perfeito pra suportares qualquer homem que desejardes
ah! teu tronco, berço meu
onde me senti completo
onde me senti costela
onde me senti homem, filho, amante e até Deus
sobre teu tronco e ventre
depois de cobiçada pelo sol/ teu servo
tuas pernas dobradas me evidenciam teu sexo
pernas lisas, douradas pelo luxúria do sol, pernas lindas
pernas belas, feito força/ feito planta
mas que depende das raízes
das quais me alimento.

Londrina
03/10/2000 01h25m

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Rosário

Bom dia gente.
Rosário é um problema. Duas coisas que devem ser ditas sobre a confecção deste poema.
Eu não estava sob efeito de nenhuma narcótico conhecido rsrsrs e estava estremamente frustrado com minha volta para Ourinhos, largando pela segunda e definitiva vez a faculdade de agronomia na UEL, fato que ocorreu na mesma semana.
Beijo a todos.
FUI!!!!!!!!!!

ROSÁRIO

Passo a passo teço
A minha verdade
Nova realidade
A mais nova lógica

Novo e tolo não vê
Tenta ser atual
Não sente o real
Eu falo do futuro

Eu preparo o mundo
É minha função
Bordar uma nova razão
Razão para não morrer

Ninguém é igual a mim
Muito menos diferente
De perto, qualquer gente
É louco sem fim.


Gerinho da Terra
Londrina – 18/09/01.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Fala pessoal.
Fiquei fora quase uma semana né.
Foi minha equipe de Marketing estratégico quem me informou pra não bombardeá-los com uma poesia todo dia, pois o mundo poderia ficar muito melhor e acabar com as guerras devido a tanto amor espalhado pela rede de computadores, o que acarretaria um enorme número de demissoões nas indústris bélicas de todo o mundo, gerando consequentemente ondas de distúrbios civís acarretando em saques e violência e tanta gritaria que minhas poesias não poderiam ser ouvidas não mais apaziguando os conflitos anteriormente sanados pelas mesmas e já não sei do que tava falando no início deste parágrafo.
UFA!!!!!!!!!
Então, falando da poesia abaixo, foi no dia 7 de março do ano entre 2000 a 2003. Não me lembro, mas é claro, é uma homenagem as mulheres de minha vida em suas múltipla facetas.
Obviamente, "mãe" na poesia é minha MÃE Carmen. A filha são minhas sobrinhas por que to treinando com elas, mas também tem as falas que ouvi de meu irmão, cunhado e amigos. A amante e a amada são as várias (fala Dom Juam) mulheres maravilhosas que cruzaram minha vida. Maravilhosas até as que me fizeram chorar e odiá-las. rsrsrs Umas foram amadas amantes outras o contrário e outras ainda só amadas e umas só amantes.
Amiga, é um caso sério. Tenho várias, mas entre 2000 e 2003 tenho e tinha duas em especial que quero deixar aqui o nome delas. Foram companheiras de fatos importantíssimos na minha vida, não só de alegrias mas de tristezas, de transformação e crescimento pessoal. Paula Araripe e Daniele Do Espírito Santo. Amo vocês demais. Quanto as outras amigas, também amo vocês demais e é claro que na poesia pensei em vocês também.
Beijo a todos e um bom final de semana.
FUI!!!!!!!!!!!


ELAS

Enquanto mãe, escrava dos próprios sentimentos
Enquanto mãe, corroem-lhe a carne e faz-se leite
Enquanto mãe, toda noite companheira da insônia
Enquanto mãe, útero e coração
Enquanto mãe, chinelo na mão

Enquanto filha, protagonista dos melhores momentos
Enquanto filha, pinta as unhas e não toma mais leite
Enquanto filha, quando sai ou adoece me causa insônia
Enquanto filha, muita alegria e diversão
Enquanto filha, alguns sustos e emoção

Enquanto amiga, provedora dos melhores pensamentos
Enquanto amiga, tempera nossa vida como fosse azeite
Enquanto amiga, sempre fiel tanto aqui quanto na Letônia
Enquanto amiga, acolhe com o coração
Enquanto amiga, às vezes pura gozação

Enquanto amante, causa dos piores sofrimentos
Enquanto amante, provedora dos melhores deleites
Enquanto amante, um corpo inteiro cheirando colônia
Enquanto amante, puro prazer, tesão
Enquanto amante, delírio e aflição

Enquanto amada, nunca pertencerá ao esquecimento
Enquanto amada, tudo de mim pra ti dei
Enquanto amada, tanto faz se é Maria ou Sônia
Enquanto amada, é minha questão
Enquanto amada, é minha solução

Enquanto mãe, escrava dos próprios sentimentos
Enquanto filha, pinta as unhas e não toma mais leite
Enquanto amiga, sempre fiel tanto aqui quanto na Letônia
Enquanto amante, puro prazer, tesão
Enquanto amada, é minha questão
Enquanto amada, é minha questão

Enquanto filha, protagonista dos melhores momentos
Enquanto amiga, tempera nossa vida como fosse azeite
Enquanto amante, um corpo inteiro cheirando colônia
Enquanto amada, é minha solução
Enquanto mãe, chinelo na mão

Enquanto amiga, provedora dos melhores pensamentos
Enquanto amante, provedora dos melhores deleites
Enquanto amada, tanto faz se é Maria ou Sônia
Enquanto mãe, útero e coração
Enquanto filha, alguns sustos e emoção

Enquanto amante, causa dos piores sofrimentos
Enquanto amada, tudo de mim pra ti dei
Enquanto mãe, toda noite companheira da insônia
Enquanto filha, muita alegria e diversão
Enquanto amiga, às vezes pura gozação

Enquanto amada, nunca pertencerá ao esquecimento
Enquanto mãe, corroem-lhe a carne e faz-se leite
Enquanto filha, quando sai ou adoece me causa insônia
Enquanto amiga, acolhe com o coração
Enquanto amante, delírio e aflição

Gerinho da Terra
Ourinhos ou Londrina, entre 2000 e 2003.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Bom dia.
Confesso que não gosto desta, parece infantil demais.
Tudo bem, só fazia 3 anos que tinha começado a brincar de escrever e essa deve ter sido uma das dez primeiras. Mas o importante estava aí. A dor. rsrsrs .
Não superestimem a dor nem a menospreze. A dor sempre nos ajuda a buscar o prazer, e viver se entupindo de remédios pra não sentir dor também nos impede de sentir o gozo em toda sua plenitude.
Beijão e um ótimo final de semana.
FUI!!!!!!!!!!!

VOCÊ

Eu quero te ter sem pensar no amanhã
Eu quero tomar todo seu amor
Só para mim, sem pensar nos outros
Queria que minha ressaca fosse você.

Queria te levar pra cama
Queria te ter só minha
Mas te ter só pra mim
É querer o universo só para a Terra.

Tua beleza é uma verdade da filosofia
Como vi no Mundo de Sofia
Tua verdade é eterna e imutável
Tua delícia é flor e cor.

A ti gostaria de deixar meu calor
Mas quando me beija com frieza
Já sei que estou morto
Nem sei mais se quero estar vivo.

Gerinho da Terra
Abril de 1999

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Dissabores

Bom dia pessoal.
Gente, nunca fui um poeta constante. Minhas poesias, como já disse anteriormente, funcionam como válvulas de escape por isso, produzo quando estou com os sentimentos aflorados (fim de um romance por exemplo) ou crises familiares, ou crises mundiais. rsrsrs
Já fiquei dois anos sem nada escrever e já escrevi 3 poesias numa mesma noite.
Esta foi quando já fazia 2 anos que tinha voltado de Londrina (eita cidade maravilhosa), largado da faculdade e não tinha acontecido nada de novo, de legal, de bom.
Daí o mau humor. rsrsr
Beijão e até mais.
FUI!!!!!!!!!

DISSABORES

O azedo me enjoa
Esse azedo que dá de velho
De azedar
Esse azedo de não aguentar mais,
De esperar mais
Cadê o novo?
Cadê o novo que me prometeram?
Cansei de esperar e
Está resolvido.
Não espero mais
E já não sinto mais azedo algum!
Só que o amargo me ferra
Esse amargo me prende
Amargo de remédios ora bolas
O que não tem remédio
Remediado à de ficar!
E que amargo triste
Esse amargo de não ter nem começado
E já ter cansado
Amargo, azedo
Azedo de esperar
Amargo de não começar
Até lembro do salgado
Lembra do seu sal gado?
Você fez, não esperou nem cansou
E recebeu teu salário
Salgado, soldado da vida.
Mas não reclame que o doce você já viu
Lembra daquele doce perfume?
Ou perfume doce?
A tá, era Avon.
Pensou o doce da manga
Ganhou o doce do cio
Te melou de mel uma noite
Te ferroou na outra sem um pio!
Várias vezes te feroou!
Só sei que nesta cozinha farta
De dissabores na vida
Cansei do azedo
Desprezo o amargo
Odeio o salgado
E temo o doce,
Ah! aquele anil!

Gerinho da Terra

Ourinhos 29/06/2003

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Só preciso

Bom dia. Gente, meu blog tá uma merda mesmo???
Me fala aí o que seria bom para melhorar.
Não querem mais poesia?? Querem algum assunto novo??
O problema é que minguém comenta no blog e aí ele fica morto. Vamos descer a lenha no Gerinho da Terra no blog, que se não for muito politicamente incorreto eu publico. O espaço é aberto à críticas ao extremo.
Enquanto não reclamarem, mando as poesias, mas já estou pensando em começar a escrever crônicas ou algo parecido.
Ah! Ajudem a divulgar o blog caraio. Indique ele a mais alguns loucos.


SÓ PRECISO

Só preciso de uma palmeira
E me lembro da torre Eiffel
Já me basta sentir o perfume
E já penso no quanto é linda a flor
É suficiente para lembrar da carência da criança
Quando percebo um olhar solitário
Olhando o sol de manhã
Já sinto a alegria que será o dia.

Mas você?!?!
Você esteve aqui!
Você está lá!
Onde você estará amanhã?
Onde você estará amanhã?

A gente só lembra daquilo que importa
E o que importa está dentro do peito
Na caixinha cardíaca, rude e apaixonada
Que me fala como cheirar, ver, ouvir, degustar e tatear.

Preciso só roubar uma rosa
Para lembrar que a agulha fere
Pegando um pêssego na feira
Me flagro pensando na pele nua
Toda vez que tomo água
Acredito que a vida vai ficar menos árida
Meu lado vampiro se satisfaz
Sempre que como carne.

Mas você?!?!
Você esteve aqui!
Você está lá!
Onde você estará amanhã?
Onde você estará amanhã

Quando ouço as ondas do mar
Lembro das cantigas e eu a balançar
Ao escutar o lamento de um velho japonês
Me dói no peito os choros das crianças de Nagazaki.

Mas você?!?!
Você esteve aqui!
Você está lá!
Onde você estará amanhã?
Onde você estará amanhã

Mas você está em tudo
Que ouço, bebo, toco, enxergo e cheiro.
Se vejo alguém nada a ver
Vejo que ela nada tem a ver com você.
Quando cheiro a rosa me lembro
Do seu cheiro de bebê.
Sempre que protejo alguém
Eu vejo você, criança carente.
Me basta o calor do copo de café
Sinto tua boca quente na minha.
Olhando a criança abandonada na rua
Me vejo no dia em que terminamos.
Para lembrar de você nua
Não preciso mais do que o tirar de uma malha.
Ao balançar o copo cheio
Lembro de você brincando no mar.
O teu sabor
Ah! Esse ainda não saiu da minha boca!

Você está em tudo.
Mas você?!?!
Onde você estará?

Gerinho da Terra
Caraguatatuba – 25/05/06.