segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Se não for, já era.

Olá Gente boa.
Coloco essa por que não lembrava dela e a Vi me pediu pra mandar pra ela.
Mas nesta época de velho e novo, ela traz umas coisinhas pra gente pensar.
Beijo a todos.
FUI!!!!!!!!!!


SE NÃO FOR JÁ ERA


- Ei Dotô, tô vendo que quer
Derrubar essas parede véia
Não acho isso bom de se querê
O sinhô faz isso, mas não tem nem idéia.

Isso mesmo. Idéia das beleza
Que elas carrega por dentro
Tantas história bonita
Que dá vontade de chorá.

- Ora meu pobre velho
Isso nada mais é do que velhos tijolos
Cimento, areia e argila que outro velho armou
Não há beleza neste lugar, vejo com meus olhos.
- São paredes quase sem tinta, cheias de escritos banais

Beleza o senhor verá
Depois de tudo derrubado.
Ao invés de manchas nas paredes

Virão vidros espelhados
Até nos telhados
Estruturas metálicas firmes
E até plásticas
Concreto também não faltará
Para melhor sustentar
Com oponência e beleza
E também uma certa frieza

Frieza sim, pois não será mais uma casa
Até por que gente nem é bom, talvez os lá de casa!

Seu dotô, gente é bom sim,
Inda mais os de casa.
O sinhô me desculpa,
Mas não conhece beleza não.
Beleza é o que se vê
E dá até emoção.
Pra beleza a gente usa os sentimento
E não a razão.
Imagina dotô,
Tenta usa o coração.

Pensa no que essas parede já viro
Nos beijo de namorado
Nas brigas de casado
Nas flor que a moça ganhou
Nos espinhos de amor que amagurô.
Até quando elas espia lá fora.
Viro procissão pra Nossa Senhora
A moça que rebola
Vê os carro correndo feito louco
Vê as criança saindo da escola tudo de novo.
Vê as veis as prostituta, e
Até as casada em má conduta
Mas vê gente dotô.
Dotô, quando olho essas parede
Eu vejo tudo isso,
Agora cimento, areia e argila, é de que é feito o sinhô!

Gerinho da Terra
Londrina – Apartamento da Paula prestes a ser demolido.
14/11/2000.

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