sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Mais 3 pro final de semana

Mandando mais três pro final de semana não ficar sem.
Beijos e divirtam-se bastante.
FUI!!!!!!!

A CAUSA

Você nunca sai da minha cabeça.
Vezes é o Pai, outras Keyne
Vezes o calor do abraço de qualquer uma
Outras é o olhar compreensivo de Lígia.

Como tudo que é amado é cuidado!
Te sinto quando sinto frio
Te vejo no abraço de natal
Guardo você lá no quente, do coração.

Quando aceito o colo de Adriana
Quando peço um beijo a Lígia
Quando estou no solo com Mirela
É você quem está próximo de mim.

Você quem deveria me ensinar a amar
Vezes chegou perto, outras longe foi pouco
Vezes tua segurança senti, outras todas, não!
Outras estava lá, ene vezes sem estar.

Como te vejo em Keine, em Lígia
Te sinto no gole de cerveja
Te vejo no Pai ausente
Guardo seu esquecimento em mim.

Parabéns por tudo o que fez, outras boas
Sempre erradas vezes erradas
Me aguarde, eu voltarei!!!

Gerinho da Terra
Caraguatatuba – 01/06/06.





A HISTÓRIA


Preciso especular sobre o futuro
E não sei ao certo como
Não sei se especulo por mim
Ou se devo prestar atenção no hoje

Vou por mim, pedaço por pedaço
Até inteiro descobrir o futuro
O futuro que não verei
Não sei, o futuro é imprevisível

Dois mil e dez, dois mil trezentos
Qualquer especulação pra mais de dois
É pura loucura, é burrice
Que às vezes funciona

Disseram-me que preciso usar a razão
Eu disse que o mundo é pura emoção
Mas por ser puro êxtase racional
Vou tentar definir o mundo com os dois.

Dois pontos que se unem
No homem, esse confuso
No cotidiano vivemos a razão dos outros
Mas na história, essa louca, é emoção!
Vou especular...

Gerinho da Terra
Londrina – 27/05/01 04h20min



ACORDA POVO

Cansei de me calar
Diante de tanta fome
Quero honrar meu nome
Tenho gana de gritar.

Pátria Brasil, povo cafuzo mil
Não quero que esqueça de ser gentil
Enfrenta de verdade a elite vil
Façamos a revolução do povo bravio.

Quero um povo sábio e forte
Mas quero que todos tenhamos porte
Pátria que cobice a razão
Sem deixar de usar o coração.

Pátria Brasil, mãe de si mesma
Pátria mãe veja, não seja vesga
Pátria mãe que divide seu pão
Pátria mãe que divide seu chão.

Meu povo, deixe já sua vida torpe
Meu povo não se deixe morrer de fome
Acorde desse seu sono, meu povo forte
Vamos pra luta, mostre seu porte.

Gente Brasil, povo gentil
Povo tardio lute a mil
Mostra que sua juventude
Tem força e atitude.

Gerinho da Terra.
Londrina 23/04/2000

Pobre de tudo

2ª Poesia.
E toma lá! rsrsrs

POBRE DE TUDO


Filho de pai pobre
Não pode estudar
Seu pai pediu-lhe o livro
E deu-lhe a enxada para trabalhar

De dia trabalhava na roça
De noite lamentava
Tristes calos nas mãos
E nenhum livro para folhear

Levava uma vida triste
Mas era a vontade de Deus
Quem são esses homens então?
Que no palanque e microfone na mão
- Eu resolvo seu problema, irmão!

Então seu filho nasceu
E o amou como tinha de ser
Não vai passar fome
- Nem que eu tenha que morrer!

Com o facão ele corta a cana
Pro país mais e mais progredir
O progresso não v6e, oh coitado!
O dinheiro está fora do estado...

Se o patrão xinga, ele abaixa a cabeça
Fica todo envergonhado...
Vergonha da covardia!...
Covarde não, é um pobre coitado!

Coitado não teve a sorte
Não teve cedidos os seus direitos
Sentiu na barriga a fome.

A cachaça lhe faz esquecer
A dor que lhe deu em falar:
- Me de esse livro menino!
Toma a enxada e vai trabalhar.


Gerinho da Terra
Santa Cruz do Rio Pardo – 30/06/96.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A primeira poesia

Esta foi minha primeira poesia.
Cada dia postarei uma e derrepente alguém descobre elas.

AUTO-RETRATO


Não sou só alegrias
Sou sorrisos escondendo lágrimas
Sou homem com mente de criança
Sou criança respondendo como adulto.

Não quero ser dono do mundo
Só quero ser dono de mim
Respondo as perguntas dos outros
Não sei, ninguém sabe de mim.

Não quero ser igual à meu pai
Não quero ficar velho assim
Tentando ser diferente
Perco hoje meus dias assim.

Queria ser igual à minha mãe
Queria amar Deus assim
Como posso ser eu igaul ela
Se nem me amo tanto assim?


Gerinho da Terra
Santa Cruz do Rio Pardo – 30/06/96.



Esse foi meu primeiro poema. Antes nunca havia escrito nada que não fosse uma redação escolar e tinha dificuldade de expressão escrita.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Fiat Lux

E tá feita a luz, mas olha a conta!
Hoje inicío o meu blog e espero que as pessoas o descubram!
Pra quem gostar, beijos.
Pra quem não gostar é só falar e tchau.